Após ser criticado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pela concessão da licença prévia para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) afirma que cumpriu “todos os passos do processo, inclusive, ouvindo a população”.
A CNBB alega que a população ribeirinha e indígena que vive na região do Xingu será prejudicada e não teve “reais oportunidades” para debater o assunto. Mas, segundo o instituto, cerca de 8 mil pessoas participaram das audiências públicas que foram realizadas.
“O projeto original foi profundamente alterado e as condições que foram impostas pelo Ibama devem ser cumpridas para que seja autorizado o início das obras. E essas condicionantes atendem em especial nessa licença prévia a parte sócio-econômica, visando o bem estar das populações”, afirma o texto.
Fonte: Agência Brasil